TRADUTOR

domingo, 26 de maio de 2013

RESENHA: NA MARGEM DO RIO PIEDRA EU SENTEI E CHOREI



Li esse livro a primeira vez há 10 anos, lembro-me que fiquei louca por ele.
Este livro é bem diferente dos livros que Paulo Coelho costuma escrever, portanto esqueça O Alquimista.



Essa minha edição é bem velhinha, daquela em que vendia nas bancas de jornais.



Essa é uma leitura leve, muitas vezes tenho a sensação de que o livro conversa comigo, como se fosse um diálogo interno.
Agora retornei a leitura, afinal depois de 10 anos minha visão de mundo é outra, com outras experiências e uma forma diferenciada de sentir e curtir as leituras.



Confesso que a cada nova página lida meus olhos vão brilhando, é como se as reflexões que o livro faz sobre a vida fossem feitas para mim, acredito que essa era mesmo a ideia de Paulo Coelho, mexer com nosso inconsciente.
É uma história que mistura a espiritualidade com a psicologia.
Uma mistura entre conflitos, medos, insegurança, religiosidade e esperança.




Pillar é a personagem que conversa conosco na história, como todo ser humano tem inúmeros conflitos, na qual sofre por eles, talvez o maior seja o medo pelo desconhecido. E recebe um convite de um amor de infância para participar de sua palestra, após 11 anos.
Dá para imaginar que o livro irá nos convidar a buscar a superação, mas como toda história há um mas.., nessa o seu amor de infância (do qual o tempo todo seu nome é acobertado) também está em conflito entre o amor e a espiritualidade.



Confesso que chorei algumas vezes compartilhando as reflexões feitas por Pillar (ou quem sabe não sejam as minhas próprias?)
Sem dúvida alguma esse é o melhor livro de Paulo Coelho.


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