Chega a tela dos cinemas a tão intrigante história " A menina que roubava livros".
"Quando a morte conta uma história, você deve parar para ler". É com esse trecho que o leitor é levado ao enredo, tendo como narrador nada mais do que nossa temida e esquecida morte.
Resenha:
A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática.
Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943.
Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro.
O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura.
Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura.
Em tempos de livros incendiados, ela os furta ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História.
A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto - e raro - de crítica e público.
(fonte:http://www.skoob.com.br/livro/7-a-menina-que-roubava-livros)
Veja o trailer do filme e se delicie com essa envolvente viagem ao mundo da esperança, força, garra, determinação e livros.
Mais uma dica envolvente para curtir.
JÔ
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