Você conhece os objetivos do Milênio ou os 8 Jeitos de Mudar o Mundo?
Para tanto, é fundamental que façamos algumas reflexões.
Os valores
coletivos aos poucos foram cedendo lugar aos interesses individuais, e a
natureza deixou de ser critério para o desenvolvimento da humanidade. Como
resultado dessa mudança de valores, hoje o mundo vive uma situação de grande
desigualdade social e desequilíbrio ambiental colocando em risco a qualidade de
vida de toda a população, principalmente das gerações futuras.
A partir dessas reflexões podemos definir dois pontos de atuação. O primeiro é
refletir sobre o impacto das escolhas individuais sobre o meio ambiente e na
sociedade. O segundo ponto é propor e programar ações que possam
tornar o mundo melhor para todos.Analisar sobre como transformar o mundo em um lugar mais ético é uma maneira de contribuir com a melhora do Planeta.
No ano 2000, chefes de estado de 189 países, incluindo o
Brasil, se reuniram na Cúpula do Milênio, um encontro promovido pela
Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir os maiores problemas
mundiais. Desse encontro surgiram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio,
que pretendem resolver ou, ao menos, diminuir essas lacunas.
Até 2015, os representantes dos países se comprometeram
a:
1. Erradicar a extrema pobreza e a fome
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Reduzir pela metade o número de pessoas que sobrevivem com menos de 1
dólar por dia e que passam fome. Em tal condição precária, não há
possibilidade para que as crianças vivam sua infância como deveriam: sem
preocupações e com a mente ocupada pela imaginação.
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2. Atingir a educação básica de qualidade para
todos
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No mundo existem 113 milhões de crianças fora da escola. O Brasil
quase atingiu a meta ao incluí-las na escola, com mais de 57 milhões de
estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Mas o problema continua
na baixa qualidade do ensino e nos poucos anos de estudo por pessoa. Nossas
crianças apenas frequentam as salas de aula, sem aprendizagem ou
desenvolvimento. Devemos concentrar nossas ações nesse ponto, para que
tenhamos adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a sociedade.
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3. Promover a igualdade entre os sexos e a
autonomia da mulher
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Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres. A superação das
desigualdades entre meninos e meninas começa no acesso à escolaridade formal.
A educação é fundamental para habilitar as mulheres a exercerem papéis cada
vez mais ativos, seja na área econômica, política, social ou de
desenvolvimento pessoal.
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4. Reduzir a mortalidade infantil
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Todos os anos, 11 milhões de bebês morrem de causas diversas como
subnutrição, doenças, falta de higiene e maus tratos. É um número alarmante,
mas em queda desde 1980, quando as mortes somavam, inacreditavelmente, 15
milhões de crianças. Uma maior redução dessa estatística dependerá de muitos
e variados meios, recursos, políticas e programas — dirigidos não só às
crianças, como também a suas famílias e comunidades.
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5. Melhorar a saúde materna
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Nos países em desenvolvimento, as carências no campo da saúde
reprodutiva produzem uma taxa de um óbito materno a cada 48 partos. A redução
da mortalidade materna é um objetivo que depende, em grande parte, da
promoção integral da saúde para as mulheres em idade reprodutiva. A presença
de profissionais qualificados na hora do parto é um reflexo do
desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.
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6. Combater a AIDS, a malária e outras doenças
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Epidemias mortais vêm destruindo gerações e acabando com qualquer
possibilidade de desenvolvimento em muitos lugares do planeta. Em todo o
mundo, cerca de 39 milhões de pessoas são portadoras do vírus da AIDS. Por
outro lado, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e
Uganda demonstra que a expansão do HIV pode ser detida.
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7. Garantir a sustentabilidade ambiental
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Um bilhão de pessoas ainda não tem acesso à água potável. No entanto,
no decorrer dos anos 90, quase o mesmo número de pessoas passou a ser
beneficiada tanto com água potável como ao saneamento básico. A água e o
saneamento são dois fatores ambientais chaves para a qualidade da vida
humana. Ambos fazem parte de um amplo leque de recursos naturais que compõem
o nosso meio ambiente e que devem ser protegidos.
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8. Estabelecer uma parceria mundial para o
desenvolvimento
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Muitos países em desenvolvimento gastam mais pagando juros de suas
dívidas do que investindo em causas sociais. Ao auxiliar na capacitação de
profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar
mercados e tecnologias, abre-se um sistema comercial e financeiro não somente
para grandes países e empresas, mas para uma concorrência verdadeiramente
livre entre todos.
Para mais informações visite o site: http://www.pnud.org.br/odm
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