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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

8 JEITOS DE MUDAR O MUNDO


Você conhece os objetivos do Milênio ou os 8 Jeitos de Mudar o Mundo?

Para tanto,  é fundamental que façamos algumas reflexões.
Os valores coletivos aos poucos foram cedendo lugar aos interesses individuais, e a natureza deixou de ser critério para o desenvolvimento da humanidade. Como resultado dessa mudança de valores, hoje o mundo vive uma situação de grande desigualdade social e desequilíbrio ambiental colocando em risco a qualidade de vida de toda a população, principalmente das gerações futuras.
A partir dessas reflexões podemos definir dois pontos de atuação. O primeiro é refletir sobre o impacto das escolhas individuais sobre o meio ambiente e na sociedade. O segundo ponto  é propor e programar ações que possam tornar o mundo melhor para todos.
Analisar sobre como  transformar o mundo em um lugar mais ético é uma maneira de contribuir com a melhora do Planeta.

No ano 2000, chefes de estado de 189 países, incluindo o Brasil, se reuniram na Cúpula do Milênio, um encontro promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir os maiores problemas mundiais. Desse encontro surgiram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que pretendem resolver ou, ao menos, diminuir essas lacunas.

Até 2015, os representantes dos países se comprometeram a:

1. Erradicar a extrema pobreza e a fome
Reduzir pela metade o número de pessoas que sobrevivem com menos de 1 dólar por dia e que passam fome. Em tal condição precária, não há possibilidade para que as crianças vivam sua infância como deveriam: sem preocupações e com a mente ocupada pela imaginação.
 
2. Atingir a educação básica de qualidade para todos
No mundo existem 113 milhões de crianças fora da escola. O Brasil quase atingiu a meta ao incluí-las na escola, com mais de 57 milhões de estudantes matriculados em todos os níveis de ensino. Mas o problema continua na baixa qualidade do ensino e nos poucos anos de estudo por pessoa. Nossas crianças apenas frequentam as salas de aula, sem aprendizagem ou desenvolvimento. Devemos concentrar nossas ações nesse ponto, para que tenhamos adultos alfabetizados e capazes de contribuir para a sociedade.
 
3. Promover a igualdade entre os sexos e a autonomia da mulher
Dois terços dos analfabetos do mundo são mulheres. A superação das desigualdades entre meninos e meninas começa no acesso à escolaridade formal. A educação é fundamental para habilitar as mulheres a exercerem papéis cada vez mais ativos, seja na área econômica, política, social ou de desenvolvimento pessoal.
 
4. Reduzir a mortalidade infantil
Todos os anos, 11 milhões de bebês morrem de causas diversas como subnutrição, doenças, falta de higiene e maus tratos. É um número alarmante, mas em queda desde 1980, quando as mortes somavam, inacreditavelmente, 15 milhões de crianças. Uma maior redução dessa estatística dependerá de muitos e variados meios, recursos, políticas e programas — dirigidos não só às crianças, como também a suas famílias e comunidades.
 
5. Melhorar a saúde materna
Nos países em desenvolvimento, as carências no campo da saúde reprodutiva produzem uma taxa de um óbito materno a cada 48 partos. A redução da mortalidade materna é um objetivo que depende, em grande parte, da promoção integral da saúde para as mulheres em idade reprodutiva. A presença de profissionais qualificados na hora do parto é um reflexo do desenvolvimento de sistemas integrados de saúde pública.
 
6. Combater a AIDS, a malária e outras doenças
Epidemias mortais vêm destruindo gerações e acabando com qualquer possibilidade de desenvolvimento em muitos lugares do planeta. Em todo o mundo, cerca de 39 milhões de pessoas são portadoras do vírus da AIDS. Por outro lado, a experiência de países como o Brasil, Senegal, Tailândia e Uganda demonstra que a expansão do HIV pode ser detida.
 
7. Garantir a sustentabilidade ambiental
Um bilhão de pessoas ainda não tem acesso à água potável. No entanto, no decorrer dos anos 90, quase o mesmo número de pessoas passou a ser beneficiada tanto com água potável como ao saneamento básico. A água e o saneamento são dois fatores ambientais chaves para a qualidade da vida humana. Ambos fazem parte de um amplo leque de recursos naturais que compõem o nosso meio ambiente e que devem ser protegidos.
 
8. Estabelecer uma parceria mundial para o desenvolvimento
Muitos países em desenvolvimento gastam mais pagando juros de suas dívidas do que investindo em causas sociais. Ao auxiliar na capacitação de profissionais que pensarão e negociarão as novas formas para conquistar mercados e tecnologias, abre-se um sistema comercial e financeiro não somente para grandes países e empresas, mas para uma concorrência verdadeiramente livre entre todos.
 
Para mais informações visite o site: http://www.pnud.org.br/odm
 

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